segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A insustentável leveza do ser não resiste ao inelutável peso do viver

Segundo Nietzsche a vida é um eterno retorno, porque precisamos, temos a obrigação de errar e voltar a errar quantas vezes for necessário desde que não cometamos o primário erro humano de levarmos uma vida dentro de um ciclo de mesmices. Esta teoria de Nietzsche nos convence, em suma, a levarmos uma vida de liberdade, uma vida que valha a pena ser vivida.
Parece um pensamento bastante profundo para iniciar uma segunda-feira. Mas, para falar a verdade não li Nietzsche neste final de semana e sim, vi novamente um filme que remete a muitas reflexões filosóficas acerca da vida, seu significado, e das possibilidades da liberdade: A insustentável leveza do ser.
Estranho é como determinados filmes e livros podem ter interpretações bem diferentes de acordo com o nosso momento de vida. Li a insustentável leveza do ser, da primeira vez, ainda na década de 80, voltei a ele no ano passado devido a um trabalho da faculdade que nos colocava diante da relação leveza/peso. Não sei dizer se o livro não parecia o mesmo da outra vez ou se eu não sou a mesma. Mas voto na segunda hipótese. Somente o tempo, a experiência, o viver é que podem ir nos forjando um espírito mais aberto, mais livre. Tanto o livro como o filme são daqueles a que volto muitas vezes.

Um comentário:

Adrian Dorado disse...

Olha leonina agente e felino tambeim.
Los pajaros solo para llorar se posan

Bueno tu blog

No te pierdas LA ZONA IRREDENTA

BEIJOS.

Teu Pae