terça-feira, 4 de agosto de 2009

Doideras...

Daqui para frente já vi que terei que voltar a um velho hábito: o de ter um caderno e lápis ao lado da cama para o caso de acordar com textos prontos para irem para o papel. esta manhã foi um desses acontecimentos. Como não estava prevenida para a escrita precisei primeiro levantar, vir ao meu escritório, localizar um caderno para poder deitar o verbo. Resultado é que algumas coisas se perderam pelo caminho...
Mas só para ilustrar o tipo de coisa que acorda na minha cabeça (nada que se aproveite, só besteira...)lá vai:
Falar de sí mesmo, tremenda redundância! No meu caso acrescida de redondância, porque a cada dia que passa mais me parece com um quadro de Jenny Saville. Basta abrir um livro para ler uma série de "eu mesmo", "nós mesmos" e até "sí próprio", que horror!
É o cúmulo da afirmação da própria identidade. Não sei o que deu em mim (mesma?) mas acordei de madrugada, mais de uma vez pensando nestas bobagens que escrevo agora, será que foi alguma "variação" ou "variedade" como diziam os antigos, resultante da febre? Não sei nem se esta noite ainda tive febre. Mas sei que sonhei muitas loucuras e entre elas acordava suando e pensando sobre o assunto que abriu este pequeno comentário.

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