domingo, 30 de maio de 2010

Como um dia de domingo



Domingo é o dia em que vez por outra mais lembro de minha infância. Nestas manhãs por uma questão de costume, criação, tradição de família sei lá, ia à missa. Na verdade, eu e minhas amigas/vizinhas não íamos por questões de fé mas sim porque naquela época os meninos que nos interessavam também iam, e, a missa se transformava num grande local de paquera mesmo. Ainda hoje adoro o som de sinos que ainda se ouve nestas manhãs. Aqui na minha nova casa não os escuto como antes lá na Anchieta. É engraçado como este som parece abrir uma lembrança esquecida de um dia luminoso, ensolarado, uma igrejinha branca meio distante em um local mais elevado, roupas no varal voando brincalhonas ao sabor do vento. Não sei se isto vive apenas em minha imaginação, se é a materialização de uma cena lida em algum livro, se é uma recordação de outra vida. Não sei e isso não me aflige, apenas é uma sensação muito, mas muito boa mesmo. Apenas é mais uma coisa que perdi...como tantas outras. Paciência é pra frente que se anda e, ainda não aprendi a ser conformista, nem quero e lá no fundinho alimento a esperança de que em meu futuro(que,por favor, seja no imediato)ainda haja, muitas sensações boas, inebriantes, enfim que ainda haja muita vida plena por vir.

Um comentário:

Estrela Luzente disse...

É minha amiga, mudanças e futuros aguardam-nos... ...mas às vezes demora mais do que a paciência nossa permite... ..Ao menos a minha... ...Mas enquanto não há mesmo outra coisa, senão seguir o rumo da carroça que nos conduz, o jeito é seguir com ela mesmo e... ...A minha espera anda longa, pero... ...
Bjss